Doce é uma sequência de acções, de pessoas que interagem com uma série de elementos técnicos descontextualizados. Podiam estar num ginásio, num estúdio, ou em terra de ninguém, perdidos em acções mecânicas. Até podiam dançar. Falamos da melancolia da técnica e dos virtuosismos técnicos no “corpo contemporâneo”.
Diariamente, marcamos encontro com quatro paredes brancas, um linóleo preto e uma panóplia de objectos relacionados com o treino físico. Descobrem-se estratégias contra a arquitectura do corpo desenhando pensamentos e comportamentos não lineares. A perfeição é inimiga da perfeição. Uma espécie de hiper-consciência tolhe os movimentos, deixando um sabor agridoce nos corpos.
Dia 22 de Novembro às 19h na Box Nova do CCB